Guillermo del Toro em Star Wars: quase!
Sim, nós estivemos perto de ver um filme sobre Jabba, o Hutt. O senhor do crime de Tatooine e pai amoroso de Rotta (“Punky Muffin” ou “Bolinho de Chocolate” para os íntimos) quase foi o protagonista de um filme dirigido por Guillermo del Toro – e aqui nós não estamos especulando.
A confirmação foi feita pelo próprio cineasta durante entrevista para o Colider. Durante a conversa, del Toro falou sobre o projeto: “Tivemos a ascensão e queda de Jabba the Hutt, então fiquei super feliz. Estávamos fazendo um monte de coisas, e então não é minha propriedade, não é meu dinheiro, e então é um daqueles 30 roteiros que vai embora.”
Ele continuou. “Às vezes estou amargo, às vezes não. Eu sempre volto para minha equipe e digo: ‘Bom treino, pessoal. Boa prática. Projetamos um grande mundo. Projetamos ótimas coisas. Aprendemos.’ Você nunca pode ser ingrato com a vida. Seja o que for que a vida lhe envie, há algo a ser aprendido com ela. Então, você sabe, eu confio no universo, eu confio. Quando algo não acontece, eu pergunto: ‘Por quê?’ Procuro dialogar comigo mesmo. ‘Por que isso não aconteceu?’ E quanto mais você nadar contra a corrente do universo, menos perceberá para onde está indo.”
Aparentemente, o projeto pretendia mostrar a vida de Jabba desde a sua ascensão no cartel Hutt até a sua morte pelas mãos de Leia Organa e faz parte da lista de projetos engavetados pela Lucasfilm – o que não é prática incomum no meio. A entrevista completa pode ser conferida abaixo.
Guillermo del Toro é um diretor mexicano conhecido por filmes como O Labirinto do Fauno (El Laberinto del Fauno, 2006) e A Forma da Água (The Shape of Water, 2017), ambos premiados. Agora só nos resta agora imaginar o que poderia ter sido um filme sobre Jabba nas mãos de del Toro: seria uma espécie de O Poderoso Chefão? Veríamos as atrocidades cometidas por Jabba para chegar e permanecer no poder? Conheceríamos a origem de Rotta, da concepção (eca!) ao nascimento? O filme seria sob a perspectiva do Hutt, de um de seus capangas ou das suas vítimas? Aprenderíamos mais sobre o grande e perigoso cartel Hutt? Mudaríamos, de alguma forma, a visão (horrorosa) que temos sobre Jabba? Talvez – talvez – nunca teremos essas respostas.
