Crônicas do Vos

Como é bom ver Star Wars Jedi Knight chegar para essa nova geração

Na minha última crônica escrevi sobre como eu acho que Phasma ainda vai ser um destaque em Star Wars, nesta vou fazer um link com a matéria de ontem e em como eu fiquei feliz em saber que Star Wars Jedi Knight vai ser apresentado para a nova geração.

2002’s Star Wars Jedi Knight II: Jedi Outcast e 2003’s Star Wars: Jedi Knight: Jedi Academy chegando para Nintendo Switch e PlayStation 4 é realmente uma alegria. Você até pode olhar para mim dizer, mas eles estão disponíveis no Steam e no GOG há um bom tempo, mas vamos ser honestos, não são plataformas que atingem as massas.

Uma nova geração de Jedi vai experimentar esses clássicos, que já tem 20 anos de idade nas costas, mas continuam fantásticos. E se você que não conhece está se perguntando, porque este doido aqui está falando isso? Simples, Star Wars quando acerta, acerta bonito, acerta com gosto. E esses dois jogos são excelentes jogos da franquia.

E posso falar com propriedade, este humilde editor aqui já leu (literalmente) centenas de HQs de Star Wars, e já leu um bocado de livros do Legends. E com toda essa bagagem eu consigo confirmar, tem muita porcaria ali naquele meio do Legends, mas tem várias pérolas, e este jogo está entre as pérolas.

Pena que não vai ter o primeiro, a origem de tudo Dark Forces. Mas vale a pena revisitar a história de Kyle Katarn, no Legends, foi ele que roubou os planos originais da Estrela da Morte (não aquela tosca da Jyn Erso), e de quebra acabar com os Dark Troopers. Amigos, ele saiu na porrada com um dragão. A história do cara é interessante.

Katarn é relutante em se tornar Jedi, e isso vai criando um pano de fundo incrível. No começo de Jedi Outcast, ele rejeita a história da sua família como Jedi para focar em uma carreira como operações especiais para o governo da Nova República. A primeira parte do jogo é um FPS (First Person Shooter), onde você tem blasters, shotguns, detonadores térmicos, vai explorar bases secretas do Império cheias de soldados prontos para te atacar. E só depois de uma virada na história que Kyle retorna a suas origens Jedi, ai a brincadeira fica louca.

Quando ele pega o sabre de luz, o jogo vira algo completamente diferente. Você passa a ter Force Jump para chegar mais alto e longe, e ainda tem habilidades da luz ou da escuridão abrindo um leque de possibilidades no jogo. Cara, e muda mesmos, você pode usar o “mind trick” para distrair um guarda e atacar na surdina, ou jogar tudo as favas e meter um “Force Pull” e ir pra briga, a estratégia é sua.

E o mais legal é que ambos os jogos, tanto o Jedi Outcast, quando o Jedi Academy usam essas mecânicas para te dar a ideia de responsabilidades pelos seus atos e o caminho para o lado negro. Como dizia o Tio Ben, grandes poderes, grandes responsabilidades. Isso é Star Wars, meus amigos, na veia.

E claro que você pode esperar muita lutas com sabres de luz. E aprender a manejar o sabre e usar seus poderes se torna essencial para sobreviver. E o jogo é difícil, então uma ou duas decisões erradas podem fazer você ter que voltar aquele trecho de novo. Alias, esses foram os primeiros jogos a ter um combate de sabre de luz bacana.

Fiquei muito feliz com essa volta e com certeza vou apresentar essa pérola para o meu filho. E se você jogou, reviva essa aventura, e se não, pode entrar nela de cabeça, não vai se arrepender.