Crítica | Os Últimos Jedi: Um novo capítulo para a saga
Um olhar cinematográfico sobre o novo e polêmico filme.
No cinema, os filmes ditos divisores de águas ou que percorrem um caminho novo, sempre se paga um preço alto para tamanho risco.
Em toda aula que dou de cinema e onde se aplica a compreensão da linguagem cinematográfica, os alunos ainda não fazem ideia do papel da linguagem para um filme. Sabemos que nem todos devem se sentir obrigados a saber dos departamentos de cinema. Mas também não se pode deixar de falar que como o próprio nome diz: linguagem cinematográfica é a forma, a ferramenta, a língua que o filme se utiliza para dialogar conosco por meio das imagens.
Uma imagem de um rapaz escorregando numa banana é um registro de um acidente. Duas imagens que mostre a casca de banana no chão e o rapaz andando distraído nos leva a crer que a terceira imagem tenha tendência de contar o tombo. Essas três ilustrações colocadas em justaposição deixam de ser registro, viram uma narrativa, uma história que as imagens devem contar por si só.
O oitavo episódio da saga Star Wars – Os Últimos Jedi – trilha exatamente um caminho parecido no que foi explanado acima. Por meio de uma linguagem cinematográfica menos didática, o filme nos fala sobre rupturas, novos caminhos e uma despedida do passado conforme cita o personagem de Kylo Ren. No longa, o vilão faz um convite para que Rey esquecesse todo passado e o deixasse morrer – um dos muitos recados ditos pelos personagens que saem da tela bidimensional do cinema e salta pra fora do quadro a nos avisar do futuro.
Aqui mesmo na Sociedade Jedi, em minha análise sobre O Despertar da Força, foi sintomático a análise de um roteiro todo debruçado em um cuidado de trazer todo universo novo que aproxima, sem perder o espectador antigo. Desta maneira, JJ Abrams salvou o seu próprio filme ao substituir Michael Arndt por Lawrence Kasdan, tido como um guru dos roteiros. Nesta mesma crítica do sétimo episódio da franquia, boa parte dos membros da Sociedade Jedi desconfiou que o longa, que poderia ser mais uma das viagens temporais de JJ, foi transformada em meio ao seu percurso para o filme da linha principal, continuando a jornada dos antigos heróis da trilogia clássica: Luke, Léia e Han. E parece que Kasdan chegou na hora certa pra salvar ao filme. O longa distribui certinho nossos heróis pelos três atos do filme, apresenta o novo trio de heróis, traz Han Solo no primeiro ato do filme e mantém o fã de Star Wars atento. Quando ele está prestes a se desinteressar por aquele universo extremamente diferente do habitual, traz Leia como a que sustenta os heróis em sua jornada da esperança. E finaliza o filme em seu desfecho com o encontro do mestre exilado Luke Skywalker. Pronto, ali estavam os personagens distribuídos direitinho para não causar falta ou estranhamento.
Poucas pessoas pararam para pensar que enquanto Star Wars estava aos cuidados do criador George Lucas, acreditávamos que toda história estava escrita. Ou então já estávamos dentro de uma rotina de pensamento que criou uma série de teorias de fãs tentando adivinhar quais conclusões teriam para arcos dramáticos e o futuro dos personagens. Isso de fato no final fazia com que essas brincadeiras estivessem numa zona de conforto. Quase que brincar com a faceta previsível de George Lucas, ainda mais nas prequels que este tinha o controle total – um dos problemas que penso serem latentes para um diretor que há 30 anos não dirigia: a falta de alguém para peitá-lo.
Mas novos ventos sopravam para a saga, inclusive a forma de se criar mudou. Se antes a saga já estava escrita e bastava imergir no roteiro, ficou transparente nesta trilogia que os caminhos são explorados logo após a estreia do anterior. Esta trilogia ainda está sendo gerada e trajetórias alternativas podem ser traçadas. O bom observador de cinema notou que Abrams, um diretor que carrega saudosismo e nostalgia em sua estética, abre a trilogia com um filme que levanta várias questões a serem respondidas, típico para o criador das séries Lost e Fringe. Contudo, desta vez, a série não se perde nas mãos de outro diretor. O episódio IX, que estava prestes a ser dirigido por Colin Trevorrow (De Jurassic World), volta às mãos de Abrams. Assim ele poderá lidar justamente com as pontas soltas no roteiro do sétimo e que Rian Johnson desviou da maioria na sua roteirização e direção do oitavo.
O que muitos leitores e espectadores sentiram foi o baque das mudanças que o filme traz. A nós aqui da Sociedade Jedi, já era sintomático por ver tanta coisa nova no sétimo episódio: desde um alien lovecraftiano que Han e Chewie lutam até o simples motivo de não ter um alien repetido na cantina de Maz Kanata. É uma franquia que caminhava para uma mudança de tom, de clima, de atmosfera.
Alguns criadores de conteúdos de Star Wars como páginas irmãs como Jedicenter, Frases de Star Wars ou outras que façam parte da União Star Wars, tinham contato constante desde a jornada para O Despertar da Força. Como já havíamos sentido que mudanças viriam, parece que apreciamos melhor ao oitavo filme. Muitos que não sacaram no sétimo que haviam mudanças em andamento sentiram o baque somente agora no oitavo.
Partimos a narrativa deste filme para uma sequência de fuga da base da resistência espreitada pela liderança e o mais potente encouraçado da Primeira Ordem e seu poder bélico. Esta perseguição irá permear o filme inteiro, trazendo aqui o primeiro ponto diferencial de todos filmes da saga, o tempo do filme aqui não acaba, não há descanso, há o gato que alcança o rato numa diferença de tempo de alcance (a quem leu o livro do Tarkin, vai lembrar da estratégia de Hux).
Embora muitos tenham uma visão heróica de Luke, acredito que há conivência em começar o filme com um herói imperfeito. George Lucas, quando se apoia em Campbell para criar seus personagens, escorrega facilmente ao lapidar o herói Luke e cai nas costas do seu parceiro Solo as imperfeições de um herói. Ou melhor ainda, tudo que se dilui de mitologias, é dosado em personagens e aqui cabe a conclusão de um trabalho iniciado por Lucas e concluído por Johnson em lapidar um herói a partir de suas falhas. Portanto, nosso Luke desse universo é totalmente conivente com os estado que o sétimo filme apresenta o herói, em especial Luke e sua opção pelo retiro.
Aliás, a beleza na montagem desta sequência inicial é simples e objetiva em situar o espectador do estado atual dos personagens: retirada da base, chegada da Primeira Ordem, tempo ganho com uma manobra evasiva que gera mortes desnecessárias, Finn desperta e encontra Dameron. De maneira sutil este breve encontro bota no gelo a teoria de romance entre eles. A primeira questão feita por Finn é a respeito de Rey, então corta-se o filme para a chegada dela à ilha mística de Ahch Too e a entrega do sabre de luz. Dois anos de espera para que todos soubessem o que Luke faria com o lendário sabre entregue em mãos pela protagonista do filme e seu ato já nos demonstra os primeiros sinais de que muita coisa dali em diante seria diferente no filme.
Esse novo Luke é uma figura amarga, pesada, mal cuidada e pouco receptiva. Para uma obra visual como cinema, apresenta-se o impacto das mudanças para se fragmentar o que endureceu a ternura de uma figura dessas. Ao se dar conta da presença de Rey e Chewie, pergunta sobre Han Solo e lá vem a montagem do filme mostrando a sequência de Kylo Ren indo ao salão de Snoke, visto pela primeira vez em carne e osso. Há uma troca de olhares entre Hux que nos remete ao mesmo clima tenso de outrora no episódio anterior.
Mais uma vez, no diálogo apresentado aqui há provas de como os diretores estão esperando a repercussão dos filmes para poder se debruçar na feitura do roteiro do derradeiro longa dessa trilogia. O filme seguiu exatamente o viés dos questionamentos feitos por fãs para não seguir o caminho usual que a saga sempre seguiu.
“(…) e olhe pra você! O que você fez quebrou seu espírito profundamente! Você está fora de equilíbrio. Vencido por uma garota que nunca sequer usou um sabre de luz!” – Snoke
Snoke, ao professar seu desagrado, usou das frases que mais permearam os grupos de debates sobre o confronto de Kylo e Rey ao final de O Despertar da Força, em que muitos fãs não queriam acreditar que personagens sem treinos tenham aptidão para ações em momentos drásticos.
Na sequência seguinte, o ato do vilão em destruir sua máscara é dado significado por Rey, quando atualiza Luke de que não sobrou nada de Ben Solo. Mais uma vez a resposta do herói faz o paralelo das expectativas e o índice de mudanças nos caminhos do filme.
“O que você está pensando? Que vou aparecer com uma espada laser e enfrentar toda a Primeira Ordem?” – Luke
Até o termo “espada laser” traz o distanciamento necessário para que todos caíssem na real e tivessem mais pés no chão para as mudanças que faziam o prenúncio com este filme. Luke inclusive assume que a Força não é mais algo exclusivo dos Skywalker. A Força está presente para todos aqueles que a deixam fluir, seja para puxar uma vassoura ou para sobreviver no espaço.
A mudança não viria apenas em novos atos e pensamentos dos personagens. Ela viria na estética, justamente no quesito que George Lucas mais elogiou.
O oitavo filme não é refém de Star Wars. Se a Lucasfilm desejava um novo respiro para a saga, buscando caminhos novos, esteticamente ela consegue isso com êxito. O filme nas mãos de Lucas teria aquilo que muitos já sabem: fundo tecnológico, painéis piscantes entre outros elementos que justamente a nova fase da Lucasfilm quer contrariar. Isso fez com que todas as sequências fossem muito simples: a ilha de Ahch Too como cenário natural, o salão de Snoke sem painéis, mas um tom vermelho que já se revelou lembrar até salões de Twin Peaks, de David Lynch, um planeta como Canto Bight com tons de roxo e estábulos de animais. Cabe até uma rima visual de Crait ser todo branco de sal no seu paralelismo de Hoth. Paralelo este que mostra o quão perto está e o quão longe pode ir mesmo que para o diretor seja necessário voltarmos aos segredos contidos na caverna. Seja ela uma caverna do mito de Platão ou da simples caverna que engolia o garoto Luke no quinto filme e o cuspia despreparado. Aqui Rey não apenas sai preparada como sai completa e ainda com a “cobertura e proteção” de Yoda em seu ato nada lícito em passar a mão nos livros.
Se o objetivo da Lucasfilm era sair dos grilhões de teorias e de gaps soltos do filme anterior, sobrou ao autor e diretor apostar em inúmeras referências cinematográficas que mostrassem seu percurso, seu curriculum de conhecimento no cinema. Com toda esta liberdade criativa pensamos no mercado de Hollywood e penso o quanto este diretor atingiu o status de “funcionário do mês” dentro da Lucasfilm. Foi roteirista do filme, deve ter escravizado toda a history group, que com certeza fez todos trabalharem como loucos em procurar desviar de questões abertas com o sétimo filme, desenvolver as histórias e deixar suspenso na expectativa todos os tipos de fãs, teve uma testa de ferro como Kathleen Kennedy respirando no cangote, realizou o filme sem intervenções como as que Gareth Edwards teve em Rogue One, e ainda não foi dispensado como foram Phil Lord e Chris Miller do filme de Solo. E claro, finalizou ganhando uma trilogia de Star Wars que será toda cuidada por ele (bem provável que seja diretor de algum e produtor de outros).
Na linguagem cinematográfica foi onde a perspicácia do diretor se mostrou seu poderio em bagagens do cinema que homenageia. Assumido pelas próprias palavras como monstro, tanto na montagem como na decupagem, iniciou-se um elo entre os personagens de Rey e Kylo. Esta forma de editar não é à toa. Ela carrega uma retórica de tensões entre personagem que faz o fã mais conservador da saga temer a possibilidade de uma fatia nova de fãs estarem certos.
Shippers (um termo que não se via desde a saga de Arquivo X) apostam em “Reylo”, alegando que o filme quer dizer isso quando edita a narrativa de ambos crescendo juntos. Há quem odeie e há quem ame. Este texto teme tomar um partido que gere expectativas. Mas analisando os caminhos do cinema, se puderem sustentar esta tensão entre os dois até o final desta trilogia, sinto que vão perdurar isso até seu desfecho. Portanto, meu caro amigo, não adiante espernear, este é um mercado a ser explorado.
A edição deste elo, com as trocas de olhares e todo domínio de tempo, espaço e câmera é o que tornam Johnson um bom diretor, e não a obrigação que ele teria de construir cenas com fan services.
O treinamento de Rey ainda é acobertado por um ato investigativo da protagonista, o que permitiu aos apreciadores de cinema embarcar no momento mais Cidadão Kane que poderíamos ser brindados. Caberia Rashomon (Akira Kurosawa) aqui, mas vamos no ater ao Cidadão Kane. Toda a história do exílio de Luke é apresentada de maneira superficial pelo herói. A imagem é de que Kylo apenas fez a “casa cair” da academia e ainda de lambuja levou alguns alunos de seu mestre (olha o gap para os Cavaleiros de Ren aí). Posteriormente, Rey vai conhecer a mesma história de outro ponto de vista. E assim que Kylo conta sua versão, a construção visual do fato inverte os planos de câmera a partir da visão da possível vítima. E finalmente, quando Rey dá o chacoalhão que o velho mestre precisava, temos a história do ponto de vista de Luke. Seus medos, sua fraqueza que o fez perder o sobrinho endossa a importância de Yoda – que não é gratuito no filme, pois veio nos mostrar que o fracasso pode vir a se tornar o melhor professor.
Enquanto o filme mostra Rey sendo lapidada para confrontar seu antagonismo em Kylo, o grande ponto de virada do filme se consolida na grande batalha na sala de Snoke. Essa cena nos brinda com uma verdadeira forma visual de dark side e light side lutando juntos com cada um cobrindo a retaguarda do outro na luta contra os pretorianos. Além disso, ainda tem a auto-afirmação de Kylo como o verdadeiro vilão desta trilogia ao exterminar seu “pai” pela segunda vez.
Como em todo filme de Star Wars, há sempre um respiro entre os dois atos finais do filme. Sempre julguei que o respiro de romance no Episódio II causasse um descompasso no filme. Mas ao analisar a repercussão do episódio VIII, a sequência de Canto Bight tem um sério problema na montagem. Há uma falta de timing da cumplicidade de Rose Tico e Finn, e talvez nisso a química final pise em falso. Isso fez com que poucos fãs da saga absorvessem inúmeros tributos a Indiana Jones e Jurassic Park. Tais homenagens devem-se por causa da proximidade com denúncias desumanas que esta pequena sequência traz: pessoas alheias ao mundo, maltrato de animais, servidão infantil e até o financiamento de armas para ambos lados de uma guerra. É sim um trecho importante, pois se trata de um dos personagens do trio de heróis da nova trilogia. Porém, algo ali na química dos personagens e da montagem do filme não seguram o clima.
Embora o filme tenha mais de 2 horas e meia, talvez seja de toda a franquia o filme que mais usa de elipses em suas sequências. Ou seja, há no filme o interesse de pontuar os momentos decisivos e deixar ao espectador a compreensão do descarte temporal do que não é útil ao painel que se monta no decorrer da narrativa. Isso torna o filme tão diferente.
O filme é diferente e não os fãs. O filme entrega algo diferente do que todos esperam e geralmente apostam.
Seria o filme exatamente aquilo que os fãs ditam como tem de ser?
Foram tão longe as teorias que muitos fizeram, que particularmente me sinto realizado não ter adivinhado mais da metade do filme, pois fui surpreendido por não ter acertado os palpites. Somos coroados novamente numa sequência em Crait com total conivência das paletas de cores da direção de fotografia e direção de arte. As naves percorrem Crait deixando um rastro vermelho. Um rastro sangrento de uma resistência que vai minguando e se despedaçando no decorrer do filme, perdendo personagens antigos (Ackbar) e novos (Holdo), sem termos tempo de assimilar tanta coisa que ficou pelo caminho.
Ao momento mais obscuro em que novamente uma caverna engole o pouco que sobra dos personagens que possam transformar o antigo sonho da esperança e liberdade em realidade, nosso velho amargurado chega. Sua passagem pelos heróis sobreviventes de uma guerra é o que será alimento destes. Será conforme diz Dameron, a fagulha necessária para dar a combustão para a esperança, tantas vezes citada no texto do filme em vários diálogos.
A beleza do irmão que beija a irmã enquanto falam a ironia de um trecho do texto modificado pela atriz Carrie Fisher, aquele brilho dos raios de sol que invadem a caverna pelo tiro de canhão. Essa metalinguagem do momento que faz de Luke e Leia se tornarem por alguns instantes um reencontro de Hamill e Fisher, velhos companheiros tantas vezes saudosos em fotos, eram naquele momento uma reflexão de suas próprias vidas depois de tantos anos. Uma sequência que extrapola os limites do quadro de cinema, que tornam o 3D com menos profundidade que o momento nos mostrou.
E chega o momento do duelo final. Ali tem muita bagagem do diretor mesclado em sua potência visual. O plano geral nos mostra o que foram tantos duelos de faroeste. O quão significativo para aquele momento era a troca de olhares, os olhos que observam.
Esta cena ainda consegue nos remeter a tantos duelos de samurai. Johnson aqui vai além de sua capacidade e até de Lucas de agradecer aos mentores do cinema oriental como Akira Kurosawa. O quão importante eram os duelos, o quão carregado de significados poderiam ser os mínimos atos, os planos de manejar o sabre, os movimentos de esquiva e até dos pés que derrapavam. Uma perfeita coreografia que se concluía em mais um dos mistérios da Força e o quanto ela se junta aos sóis duplos para a última rima visual que mexeriam com os fãs que estavam gostando ou não gostando dos caminhos que o filme traçou.
Embora seja um filme que divide opiniões, a mensagem dele deveria ir para todos que se permitem enxergar a mensagem. Os Últimos Jedi tira um pouco do cinismo vigente no mundo.
Um filme onde os heróis só perdem e mesmo assim carrega uma mensagem de esperança, ainda mais nos dias de hoje pela atmosfera que o mundo respira, torna difícil acreditar. Um mundo onde é muito fácil perder a esperança, onde está difícil acreditar que as coisas possam dar certo, como as pessoas se comportam.
O filme olha para tudo isso, enxerga os extremos, nos mostra a esperança e nos diz pelas bocas de seus heróis que qualquer um pode ser um herói. Que nunca sabemos de onde virá este herói e também que muitas vezes um ato heróico seria recuar um pouco, pensar, ser estratégico e nem sempre bater de frente e explodir o que está no caminho. Mas herói seria viver para um próximo dia e se tornar a fagulha para que próximos heróis surjam porque foram contagiados com uma boa energia, e quem sabe, com a força que agora está ao alcance dos que a deixam fluir.
…
Prof.º Ms Vebis Jr
Mestre em Cinema
Especialista em Comunicação
Graduado em Audiovisual e Multimídia
…
Revisão: Alexandre Agassi