Women’s March: Como a Princesa Leia se tornou um forte símbolo de resistência
Em janeiro o mundo parou para ver as mulheres indo à ruas em Washington, nos Estados Unidos da America, para se manifestar contra o atual presidente, Donald Trump.
A marcha, é claro, saudou heroínas da vida real, como Angela Davis, e Gloria Steinem, mas era impossível evitar que levassem personagens femininas fortíssimas como símbolo de força e resistência. Não preciso nem dizer que a nossa querida Leia esteve muito bem representada, né?
A forte e corajosa princesa rebelde que vira general é uma inspiração enorme para mulheres de todo o mundo, afinal, foi um marco por não corresponder aos estereótipos de personagem feminina indefesa e em perigo – atualmente esse cenário está melhorando e temos cada vez mais protagonistas femininas fortes, mas em 1977 isso ainda era muito incomum.
A própria atriz, Carrie Fisher, era engajada na luta feminista e não queria interpretar um papel que reforçasse estereótipos femininos.
Enfim, uma personagem forte representada por uma atriz tão forte quanto não poderia ficar de fora, e por todo o mundo onde ocorreram manifestações pelos direitos das mulheres, encontramos a figura da princesa Leia em fantasias, cartazes, ao lado da frase “Lugar de mulher é na Resistência”, e de muitas outras maneiras.
O próprio Mark Hammill se pronunciou no mesmo dia sobre tantas imagens da, à época, recém-falecida Carrie Fisher em uma manifestação tão importante:
I know where she stood. You know where she stood. Such an honor to see her standing with you today. Bigly. #Resistance #WorldWideWomensMarch pic.twitter.com/cwsgoYVSU7
— Mark Hamill (@HamillHimself) January 21, 2017
“Eu sei onde ela estava. Vocês sabem onde ela estava. É uma honra vê-la de pé com vocês hoje. Grandemente.”
A Women’s March mobilizou milhões de pessoas em mais de 60 países.
Fonte: Independent