Era uma vez um brinquedo que sonhava ser herói. Em meio a cowboys e batatas falantes, Buzz Lightyear acreditava estar em uma missão galáctica, ecoando as aventuras de uma certa princesa de tranças laterais. Enquanto Leia carregava planos secretos para destruir a temida Estrela da Morte, Buzz proclamava deter informações sobre a arma suprema de Zurg.
As crianças que cresceram assistindo a essas histórias talvez não percebessem as rimas entre as galáxias distantes e os quartos infantis. Mas ali estavam elas, lembrando-nos de que, seja em Tatooine ou no tapete da sala, a imaginação nos leva ao infinito e além.
E assim, entre sables de luz e asas retráteis, aprendemos que heróis podem ser de carne e osso ou de plástico e pilha. O importante é a coragem de enfrentar o desconhecido e a amizade que nos guia nas estrelas ou no quintal de casa.