Naves do universo Star Wars que nunca apareceram nas telonas
Os fãs de Star Wars estão familiarizados com naves como a Millenium Falcon, Firespray (a nave do Boba Fett, anteriormente conhecida como Slave I), a Razor Crest (que descanse em paz), X-Wings, TIE-Fighters e as assustadoras Imperial Star Destroyers (sucessora imperial das naves da classe Venator utilizadas pelos Jedi). Mas na galáxia muito, muito distante a variedade de naves é tão grande quanto os grãos de areia em Tatooine e, por isso, nós trouxemos uma lista com dez naves que, pelo menos até hoje, não apareceram nos filmes.
10. Eclipse: a nave pessoal do imperador após sua ressurreição
Canon e legends têm muitas diferenças entre si, mas uma coisa em comum entre esses dois mundos é o destino do Imperador Palpatine. No canon, Palpatine (de alguma forma) retornou em Star Wars: A Ascenção Skywalker (Star Wars:The Rise Of Skywalker), décadas após sua derrota em Endor. No legends, Palpatine não esperou tanto tempo e retornou ao mundo dos vivos apenas seis anos após morrer na explosão da segunda Estrela da Morte. Logo Palpatine deu início à construção de uma nova frota e uma das naves criadas a temível Eclipse, uma enorme Super Star Destroyer preta.
A Eclipse tinha 17,5 quilômetros de comprimento e era armada com turbo lasers, canhões de íons, canhões de laser, raios tratores, projetores de poços gravitacionais e um superlaser axial. Esse superlaser axial foi baseado na Estrela da Morte, mas não era poderoso o suficiente para destruir um planeta. Embora os planetas estivessem a salvo da Eclipse, outras naves não puderam dizer o mesmo e foram destruídas pelo novo brinquedo de Palpatine.
A Eclipse foi destruída quando Palpatine rasgou a estrutura do universo com uma tempestade da Força, quebrando a nave com suas energias do lado sombrio. A sua sucessora, a Eclipse-II, foi colocada em serviço quando o Imperador entrou em seu último corpo clone, mas a nave também foi destruída.
9. TIE Defender: o maior caça estelar do Império
O TIE Defender é familiar aos fãs do legends e é uma variante do TIE Fighter. Esse modelo de Fighter apareceu pela primeira vez em 1994 no TIE Fighter, um jogo de simulador de combate de voo por computador em que os jogadores assumiam o papel de um piloto de caça TIE, trabalhando com o Grande Almirante Thrawn para levar à justiça um traidor imperial sedento de poder chamado Alto Almirante Zaarin. Zaarin foi responsável pela criação de designs avançados de TIE Fighter, incluindo o TIE Defender. O TIE Defender foi canonizado em Star Wars: Rebels, quando o Grande Almirante Thrawn os utilizou na luta contra os rebeldes.
O TIE Defender foi baseado em caças rebeldes bem-sucedidos, como o X-Wing. O Defender tinha escudos e um hiperdrive, oferecendo maior resistência aos danos e possibilitando maior independência durante a ação. O caça possuía três conjuntos de asas baseados no desenho do TIE Interceptor, mas voltados para fora, com dois canhões nas extremidades. O Defender era normalmente armado com quatro canhões de laser e dois canhões de íons, bem como lançadores de ogivas que podiam ser equipados com mísseis de concussão ou torpedos de prótons.
8. Mandator-III Class Star Dreadnought: o destruidor de frotas inimigas
A linha Mandator de Star Dreadnoughts apareceu pela primeira vez em na HQ legend Dark Empire como uma enorme nave sem nome em uma página. A nave foi chamada de Mandator em Star Wars: The Essential Guide To Warfare, e várias atualizações da Mandator foram feitas ao longo dos anos. A maior e mais poderosa foi a Mandator-III, com 12 quilômetros de comprimento. O casco da nave estava repleto de canhões, incluindo turbolasers, canhões de íons e canhões de laser. As Mandator foram criadas junto com o Bellator após o lançamento do Executor, cada uma destinada a ancorar frotas e pulverizar as forças inimigas com seu poder de fogo esmagador. A Mandator-III foi a melhor da linha.
Os espectadores foram apresentados à Mandator-IV em Star Wars: Os Últimos Jedi (Star Wars: The Last Jedi), que é a nave que Poe Dameron atacou durante a batalha de abertura do filme. A existência da Mandator-IV significa que em algum momento da existência do Império a Mandator-III existiu no cânone.
7. Yuuzhan Vong Worldship: um enorme organismo capaz de voar entre galáxias
Os Yuuzhan Vong apareceram pela primeira vez na série de dezenove livros de 1999, A Nova Ordem Jedi. Os Yuuzhan Vong vêm de outra galáxia, onde foram quase destruídos por uma raça de seres artificiais. Os Yuuzhan Vong travaram uma longa guerra contra esses robôs e triunfaram graças à sua tecnologia única baseada em biótica. No entanto, a guerra acabou destruindo toda a sua galáxia, forçando os Yuuzhan Vong a embarcar em suas frotas e percorrer o vazio. A peça central disso foi a nave-mundo Koros-Strohna, uma enorme nave em forma de galáxia de braço espiral.
As naves Yuuzhan Vong eram coleções de diferentes organismos que cresceriam ao longo de sua vida. As maiores e mais antigas naves-mundo tinham mais de cem quilômetros de comprimento. Elas estavam armadas com poderosos canhões de plasma criados por torres vulcânicas e vários lançadores de ordenanças vivas. As naves-mundo transportavam numerosos caças e tinham fragatas e cruzadores inteiros como parte de seu complemento de naves. Os dovin basals da nave – organismos que podiam manipular a gravidade – foram usados para propulsão e defesa, tanto puxando a nave quanto criando vazios semelhantes a buracos negros para proteger a frota. Embora seja pouco provável que os Yuuzhan Vong algum dia sejam canonizados, ver um Koros-Strohna nos cinemas seria uma experiência de tirar o fôlego.
6. Victory-Class Star Destroyer: precursor dos Star Destroyers imperiais
As primeiras Star Destroyers apareceram durante as Guerras Clônicas. Modelos como a conhecida Venator apareceram em Star Wars: A Vingança dos Sith (Star Wars: Revenge of the Sith), Star Wars: The Clone Wars, Star Wars: Os Malfeitos (Star Wars: The Bad Batch) e em vários jogos, romances e quadrinhos. No entanto, o legends criou uma precursora diferente da classe Imperial, chamada de Star Destroyers da classe Victory. A classe Victory era menor que uma Star Destroyer da classe Imperial, com 900 metros de comprimento, e estava armada com uma variedade de turbolasers pesados, canhões laser e lançadores de mísseis. Os motores da nave não eram os mais potentes, tornando-a lenta na subluz, mas o hiperpropulsor compensava isso.
A classe Victory era uma boa nave e melhor no ataque planetário do que qualquer outra, por causa de seus lentos motores subluz. A Victory era melhor em combates de frota, quando podia permanecer estacionária e atacar as forças inimigas com seu complemento de canhões. Os lançadores de mísseis da Star Destroyer classe Victory eram sua melhor arma. Uma tática popular era usar os poderosos raios tratores da Victory para capturar uma nave inimiga e descarregar mísseis nele. Os Star Destroyers da classe Victory apareceram em fontes canônicas, como o romance Star Wars: Tarkin, mas nunca se aventuraram nas telonas.
5. Bes’uliik Starfighter: uma nave com armadura de beskar
Os Mandalorianos têm a reputação de serem alguns dos melhores lutadores da galáxia. Existe muitas diferenças entre os mandalorianos do canon e do legends, mas uma coisa que eles compartilham é o beskar. No legends, Mandalore foi minado pelo Império em busca do metal e os mandalorianos acreditavam que o suprimento de metal do planeta estava esgotado. No entanto, várias décadas após a guerra contra o Império, uma enorme carga de beskar foi encontrada. Os clãs de Mandalore, sob a liderança de Mand’alor Boba Fett, decidiram fazer bom uso da enorme sorte inesperada e começaram a projetar novas embarcações e armas, como o caça Bes’uliik.
Havia duas variedades de caça: aqueles destinadas aos Mandalorianos, que tinham armaduras mais pesadas, e aqueles destinadas à venda, com revestimento beskar mais leve. Ambos os modelos estavam armados com quatro canhões laser voltados para a frente e eram rápidos e manobráveis. Os Mandalorianos no canon têm suas naves, mas nenhuma delas é tão legal quanto a Bes’uliik.
4. Subjugator-class Dreadnought: a mais poderosa arma dos Separatistas
Star Wars: The Clone Wars apresentou personagens incríveis, contou ótimas histórias e começou com tudo. O segundo, terceiro e quarto episódios – Rising Malevolence, Shadow Of Malevolence e Destroy Malevolence, nos títulos originais – mostraram a República enfrentando um novo modelo de naves da frota Separatista conhecida como Malevolence. A Malevolence era uma Dreadnought da classe Subjugator, uma nave de guerra de 4.845 metros armada com o protótipo do canhão mega-íon, uma arma que poderia paralisar frotas inteiras.
As Dreadnoughts da classe Subjugator também estavam armadas com 500 baterias turbolaser gêmeas. A República foi capaz de destruir a Malevolence, acabando com a ameaça do canhão de mega-íons, mas havia mais Subjugators no arsenal separatista. Os Subjugators ainda apareceriam durante as Guerras Clônicas, ancorando frotas e comandando ataques. Infelizmente, nenhuma Subjugator foi vista nos cinemas.
3. Springhawk: a nave comandada por Mitth’raw’nuruodo (vulgo Thrawn)
O Grande Almirante Thrawn é há muito tempo um vilão extremamente popular de Star Wars e foi canonizado depois que a Disney comprou a Lucasfilm. Definitivamente, existem diferenças entre o Thrawn do legends e o do canon, mas uma grande semelhança é a nave que ele comandava quando fazia parte da Frota Expansionária de Defesa Chiss, a Springhawk. A Springhawk apareceu pela primeira vez em Star Wars: Outbound Flight, um romance de legends que contava a história da condenada expedição extragaláctica Outbound Flight e o papel de Thrawn em sua destruição.
A Springhawk foi posteriormente canonizada na trilogia de romances The Thrawn Ascendancy. É classificada como um cruzador pesado da frota Chiss, armada com lasers de espectro, tubos de mísseis violadores, lançadores de plasma e redes Crippler. Thrawn, se aproveitando da sua habilidade tática e da experiência de sua tripulação, foi capaz de usar a Springhawk para derrotar inimigos muito mais poderosos. Thrawn ainda não chegou às telonas, então o Springhawk ainda não apareceu em nenhum filme.
2. Starhawk: a nave de guerra mais poderosa da Nova República
Há muitos problemas com a derrota do Império pós-Endor no canon, mas o grupo de histórias da Lucasfilm deu aos fãs uma nova nave estelar incrível. A nave de guerra da classe Starhawk foi o primeiro novo projeto de naves da Nova República. A nave foi construída com peças retiradas de Star Destroyers da classe Imperial capturados. Embora pareça mais inteligente apenas usar os Star Destroyers, a Starhawk recebeu um recurso único: um raio trator Magnite Crystal que permitiria manter grandes naves paradas à sua frente enquanto os atingia turbolaser óctuplos, turbolasers pesados, canhões de íons, lançadores de mísseis de concussão/íon e lasers de defesa pontual.
A Starhawk provou ser uma estrutura espacial poderosa e versátil e desempenhou um papel importante na vitória da Batalha de Jakku. Sua natureza confusa proporcionou uma construção rápida e eles formaram a espinha dorsal da frota da Nova República. A Starhawk passou por dois modelos, a Mark I e a Mark II, e provou ser uma embarcação confiável. Embora tenha sido dito que as naves de guerra Starhawk estavam em órbita de Hosnian Prime e que foram destruídas no ataque da Base Starkiller em Star Wars: O Despertar da Força (Star Wars: The Force Awakens), elas não foram vistas com nenhum detalhe na tela.
1. Turbulent-Class Star Destroyer: uma míni máquina mortífera
Legends e o canon divergiram muito sobre o destino do Império. O canon encerrou a guerra entre a Nova República e o Império em um ano, com o surgimento de um Remanescente Imperial que eventualmente levaria à Primeira Ordem. A guerra no legends durou muito mais tempo e, eventualmente, o Remanescente Imperial tornou-se seu próprio poder e um aliado da Nova República/Aliança Galáctica. E é no legends que o Turbulent aparece, descrito como um Star Destroyer “de bolso”, de apenas 1,6 km de comprimento, feito para ser mais rápido e versátil.
O Turbulent só apareceu em romances no final de legends. A maioria das imagens Turbulent-Class Star Destroyer são feitas por fãs, usando as descrições da nave em prosa para criar modelos para ela e, portanto, há inúmeras interpretações.
Com informações de CBR.