A origem da Ordem Jedi no Legends
James Mangold está atualmente trabalhando em um filme sobre a origem da Ordem Jedi, mas como isso aconteceu no Legends? Confira abaixo.
No universo Legends (entenda o que é aqui), acreditava-se que muitas organizações antigas e quase lendárias eram as predecessoras da Ordem Jedi. Incluíam-se a Ordem de Dai Bendu, os Seguidores de Palawa e a Academia Chatos. De todas essas tradições da Força, entretanto, a verdadeira origem da Ordem se deu no exuberante planeta de Tython (isso mesmo, aquele de Mandalorian). Os melhores filósofos, sacerdotes, cientistas e guerreiros foram levados a Tython cerca de 36453 anos antes da batalha de Yavin. Os responsáveis por levá-los foram as misteriosas naves Tho Yor para discutir suas descobertas envolvendo a mística e enigmática energia conhecida como a Força.
Essas pessoas, conhecidas como Tythans, eventualmente vieram a se identificar como a Ordem Je’daii, um grupo de sensíveis à Força determinados a manter um equilíbrio interno entre o lado luminoso, Ashla, e o lado sombrio, Bogan.
O início
No ano de 36.453 ABY, as Tho Yor – oito grandes naves piramidais que se espalharam pela galáxia – entraram em contato com habitantes de planetas como Kashyyyk, Manaan, Ryloth e Dathomir. Através da Força, as Tho Yor convenceram esses seres sensíveis à Força a entrar nas naves, e as naves deixaram os planetas. As naves viajaram pela galáxia, juntando sensitivos à Força de várias outras espécies. Quando eles viajaram para o Núcleo, já possuíam Wookiees, Selkaths, Twi’leks, Miralukas, Noghri, Sith, Humanos, Zabraks, entre outros.
As naves viajaram pelo Núcleo até o planeta Tython, onde uma nona e maior Tho Yor os aguardava flutuando sobre o pináculo de uma rocha. A chegada das naves foi recebida por uma imensa Tempestade da Força que varreu todo o planeta. As oito naves inicialmente se juntaram à nona Tho Yor, antes de se espalharem pelo planeta.
As naves deixaram os passageiros em seu destino final e permaneceram lá. Algumas delas se enterraram no chão, enquanto outras permaneceram flutuando no céu. Os peregrinos sensitivos imediatamente perceberam que Tython era unicamente forte na Força. Estes peregrinos, chamados de Tythans, logo perceberam que estavam ali para estudar a Força e aprender a controlar e dominar as suas habilidades.
Porém, Tython possuía vários perigos, e os peregrinos precisavam se mover em suas meditações. Eles também perceberam que o próprio planeta reagia violentamente com Tempestades da Força e terremotos ao desequilíbrio entre os lados luminoso e sombrio. Os peregrinos nomearam os lados da Força em homenagem às duas luas de Tython – uma delas Luminosa (Ashla) e outra Sombria (Bogan).
Assim, eles formaram a Ordem Jed’daii, tirando o nome da linguagem dos monges Dai Bendu, combinando as palavras “je” (místico) e “dai” (centro).
O Equilíbrio
A filosofia do Equilíbrio se tornou essencial para sobreviver em Tython. A harmonia e equilíbrio entre Ashla e Bogan mantinha a pacífica beleza de Tython, evitando o caos e a destruição. Pelos mil anos posteriores, os Je’daii construíram Templos Je’daii, cidades e centros de aprendizado e cura próximos de cada Tho Yor. Padawan Kesh, a academia Je’daii, já estava funcionando no ano 36.019 ABY. Nordia Gral servia como a primeira pessoa a ser a Mestre do Templo de Padawan Kesh. Durante aquele tempo, Mestre Gral ajudou a desenvolver a tradição da Grande Jornada, uma peregrinação através de todos os templos de Tython. Assim, todos os Padawans realizariam essa peregrinação ao se graduar para Viajante.
Entretanto, com o passar dos anos, os Je’daii começaram a ter crianças que não eram sensitivas. Por isso e após a destruição de uma cidade, eventualmente se tornou claro que o planeta não era seguro para aqueles que não podiam tocar a Força, . Assim, durante o segundo milênio após a chegada das Tho Yor, uma segunda migração aconteceu: todos os Tythans que não eram sensitivos foram obrigados a deixar o planeta. Isso aconteceu mesmo que separasse famílias, e os não sensitivos primeiro se estabeleceram em Ashla e Bogan antes de se espalharem por outros mundos do sistema Tython.
Fim da era Pacífica
Apesar dos serviços que a Ordem provia para os mundos assentados, a existência dos Je’daii em seu mundo isolado se tornou quase uma lenda. Entretanto, durante o reinado da Rainha Hadiya, do planeta Shikaakwa, um conflito se iniciou entre a Ordem e os não sensitivos à Força. O conflito, que afligiu todo o sistema de Tython, ficou conhecido como a Guerra Déspota. Apesar de ambos os lados sofrerem grandes perdas, a Ordem Je’daii conseguiu derrotar Hadiya e suas forças e trazer o equilíbrio a Tython.
Apesar do equilíbrio retornar, um novo problema surgiu 12 anos deepois, quando os Je’daii encontraram as ruínas de uma nave. Acreditava-se que essa nave foi a primeira a entrar no sistema após a chegada das Tho Yor a Tython. Representantes da Ordem investigaram o local da queda e encontraram um único sobrevivente: um homem misterioso chamado Xesh, que carregava uma arma chamada de Forcesaber.
Em 25.793 ABY, as forças do Império Infinito Rakatan invadiram o sistema de Tython. Esse conflito foi conhecido como as Guerras da Força (e terá em breve uma própria matéria a respeito), o primeiro entre os Lados da Luz e Sombrio da Força.
Uma década após, a Guerra deixou o planeta arruinado. Um grupo de usuários do lado luminoso se juntaram e formaram um novo grupo chamado Ordem Jedi e prometeram usar seus poderes apenas para ajudar aqueles que não podiam se defender.
Por conta dessa sangrenta Guerra Civil, a agora Ordem Jedi precisou deixar o planeta Tython e eventualmente se reestabeleceu no planeta Ossus.