The Clone Wars

Como é O Cerco de Mandalore no livro “Ahsoka”?

Uma das primeiras vezes que ouvimos falar do Cerco de Mandalore, a batalha final dessa sétima temporada de The Clone Wars foi no Livro Ahsoka de E. K. Johnston’s lançado em 2016 no exterior. O prologo do livro mostra uma cena do Cerco do ponto de vista da personagem. Hoje queremos ilustrar este prologo com algumas cenas dos trailers da sétima temporada e artes conceituais divulgadas na Celebration 2016. Como não temos tradução oficial do livro no Brasil, estamos usando a fã-tradução da galera do Blog Tradutores dos Whills. Vamos lá!

MANDALORE QUEIMADO.
Nem tudo, é claro, mas o suficiente para que a fumaça preenchesse o ar ao seu redor.

Ahsoka Tano respirava. Ela sabia o que tinha que fazer, mas ela não tinha certeza de que iria funcionar. Pior, ela não tinha certeza de quanto tempo funcionaria, mesmo que o tivesse. Mas ela estava sem opções, e esta era a única chance que lhe restava. Ela estava lá com um exército e uma missão, como ela teria feito enquanto era ainda a Padawan de Anakin Skywalker.

Provavelmente teria se saído melhor se Anakin ficasse com ela. – Tenha cuidado, Ahsoka – ele tinha dito a ela, antes de entregar seus sabres de luz e correr para salvar o Chanceler. – Maul é ardiloso. E não tem nada de misericórdia nele.
-Eu me lembro. – Ela respondeu, tentando juntar um pouco da impetuosidade que tinha lhe rendido o apelido de Abusada na primeira vez que se encontraram. Ela não achava que o esforço foi tremendamente bem-sucedido, mas sorriu de qualquer maneira.
-Eu sei. – Ele revirou os ombros, já pensando em sua própria luta. -Mas você sabe como eu me preocupo.
-O que poderia acontecer? – Agindo como o seu antigo eu, era mais fácil na segunda vez, e depois descobriu que estava sorrindo, também.

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Agora, o peso de seus sabres de luz em suas mãos era reconfortante, mas teria trocado a ambos pela a presença de Anakin num piscar de olhos.
Ela podia ver o Maul, não muito longe dela agora. A fumaça envolta em seu rosto preto e vermelho, embora não parecesse incomodá-lo. Ele já tinha posto de lado seu manto; prontidão de batalha estava vertendo de sua postura.

Ele estava em uma das praças pelas quais não estavam queimando ainda, andando, enquanto esperava por ela. Se ela soubesse que suas pernas eram artificiais, nunca teria imaginado que elas não eram os membros com que ele tinha nascido. As próteses não o deixa mais lento. Ela caminhou em direção a ele, determinada. Afinal de contas, sabia de algo e tinha certeza que ele não.

-Onde está o seu exército, Lady Tano? – Ele disse assim que estava ao alcance da sua voz.
-Ocupados derrotando o seu exército, – ela respondeu, esperando que fosse verdade. Ela não ia lhe dar o prazer de ver o quanto a feria ser chamada de Lady Tano. Ela não era mais uma comandante, mesmo que o batalhão ainda a tratasse com a mesma cortesia que sempre teve, por causa de sua reputação.

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-Seus antigos mestres foram muito bons em lhe enviar sozinha e me poupou o esforço de uma luta adequada, – disse Maul.
-Você não é mesmo uma verdadeira Jedi. A maldade escorria em cada palavra sua, e ele mostrou os dentes para ela. Era sobre esse tipo de raiva que o Mestre Yoda advertia os younglings, do tipo que corroía uma pessoa inteira e torcia cada parte dela até que ficava irreconhecível. Ahsoka estremeceu ao pensar o que Maul deve ter sofrido para se ficar dessa forma.

Ainda assim, ela era inteligente o suficiente em usá-lo ao seu benefício: precisava dele com raiva o suficiente para pensar que tinha vantagem.
-Vai ser uma luta justa, então. – Ela respondeu, olhando-o de cima a baixo. -Você é apenas metade de um Sith. Isso foi rude sem razão, o tipo de coisa que teria feito o Mestre Kenobi revirar os olhos, mas Ahsoka não conseguia se arrepender. Provocar o inimigo era o costume, e Ahsoka ia usar todas as cartas que lhe deram, mesmo se não fossem educadas. Ele estava certo, afinal de contas: não era uma Jedi.

Maul a estava perseguindo pelos lados com uma graça felina escura que era estranhamente hipnótico ao girar o punho do sabre de luz em sua mão. Ahsoka apertou os seus próprios sabres de luz e, em seguida, forçou-se a relaxar. Ela precisava que ele se aproximasse. Essa espera foi um pouco como uma meditação. Ela sabia que tinha funcionado contra Maul antes, em Naboo, quando Obi-Wan venceu-o pela primeira vez. Ela alcançou a Força e o encontrou esperando por ela, um conforto e uma fonte de energia. Ela abriu sua mente e ouviu com cada parte dela que podia. Em seguida, se moveu, se espelhando no Maul em frente à praça e dando um passo para trás, a cada passo que ele dava em sua direção.

-Não é uma Jedi, mas é ainda uma covarde. – Disse ele. – Ou Skywalker esqueceu de lhe ensinar como manter a sua posição, antes de te abandonar?
-Eu saí pelos meus próprios meios. – Disse ela a ele. No momento, sentiu a veracidade das palavras, apesar da dor que estava sob elas. Ela ignorou a dor e reorientou o seu sentido de equilíbrio, em Maul.
-Claro. E eu me ofereci para aquele monte de lixo, e também a essas primeiras pernas monstruosas. – Maul disse ironicamente. Ela sentiu a raiva inchar dentro dele, quase ao ponto de ruptura, mas não totalmente.
Ele ativou o sabre de luz e apressou seus passos. Foi fácil para ela fingir que ele a pegou desprevenida, tropeçar para trás, longe de sua mudança vingativa.

-Aposto que você se ofereceu para isso, também, Lady Tano, – ele crocitou. Isso estava correto, mas ele podia perceber apenas a sua fraqueza. Sua raiva o cegou em tudo. – Uma última tentativa de glória para impressionar um mestre que não tem mais utilidade para você.
-Isso não é verdade! – Gritou ela. Só mais um pouco agora. Ele foi quase iludido.
Ele se abateu sobre ela, o riso cruel arranhando para fora de sua garganta, e ainda esperou. Então, pouco antes estava ao seu alcance, ela saltou para a armadilha.

É possível que esta seja outra cena, mas é quase certo que a série contradirá o cor do sabre da Ahsoka no cerco que estava estabelecida no livro.

A energia verde familiar cantou enquanto ativada em seus sabres de luz e mudou-se para o envolver, em uma última finta. Maul se lançou para frente e Ahsoka deu um passo rápido para trás, puxando-o para além do ponto sem retorno. Ele desceu, diretamente sobre sua cabeça, e ela respondeu com toda a sua força. Suas armas travadas com a dele, segurando-o exatamente onde queria que ele estivesse.
-Agora! – Ela ordenou aos seus aliados invisíveis.

A resposta foi rápida, rápida demais para a defesa distraída de Maul. Ahsoka atirou-se claramente bem a tempo. O raio do escudo ganhou vida, capturando a sua vítima com seu sabre de luz ainda levantado contra ela.


E aí, o que você achou? A série vai mostrar ou não essa cena da Ahsoka preendendo o Maul em um raio de escudo? Como está o hype para o arco final da série?

theofairbanks

Paulistano, atualmente moro em São José dos Campos, sou fã da saga desde 2002, mas quando entrei para o grupo no Facebook Star Wars em 2014 meu mundo se abriu para um imenso universo de outros Fãs, discussões e amizades. Estou na Sociedade Jedi desde o seu inicio, e tento trazer noticias comparações, e projetos mais alternativos de interação com os leitores.