Filosofia de Star Wars
Mais uma vez essa cena se repete em Star Wars. Para um olhar mais desatento, é o embate de dois mentores, os dois “pais” de Anakin: Obi-Wan e Palpatine.
Porém, indo mais a fundo, é a repetição de, não só o arco de Mortis, mas também de toda cronologia de Star Wars.
Calma que já vai ficar mais claro: em Mortis, por mais que pareça aleatória, a ordem de morte também segue um raciocínio.
Primeiro, morre a Filha (luz), seguida pelo Filho (trevas), deixando apenas o Pai (Equilíbrio).
E afinal, não é isso que acontece nas duas primeiras trilogias? Primeiro, cai a Ordem Jedi, depois os Sith (Sidious e Vader), restando Anakin (O Escolhido).
E mais uma vez, esse embate de luz, trevas e equilíbrio é retratado de forma magistral nessa última edição de Darth Vader.
Nesta edição, segue-se a Ordem dos filmes: primeiro se vai Obi-Wan, o Mestre Jedi, a maior representação de luz de sua época, irredutível como um Jedi sempre é. Depois Palpatine, o Imperador Sith, o maior símbolo das trevas que poderia existir. E no meio desse turbilhão, Anakin, O Escolhido pela Força, uma entidade viva, representando o equilíbrio.