Star Wars: Republic Commando – O fantástico FPS de Star Wars
Mas podemos dizer que este shooter em primeira pessoa é o mais notável deles. Além de contar uma história original, fez isso sem qualquer Jedi. E o resultado é simplesmente espetacular. Confira abaixo o belíssimo review adaptado do site Den of Geek sobre essa obra de arte do mundo Gamer.
Dica de Brother: Lá em baixo, na parte onde expresso minha opinião, coloquei um link com a Trilha Sonora do Jogo. Dê o play antes de ler e tenha uma ótima jornada. 😉
Republic Commando conta a história do Esquadrão Delta, um grupo de elite de Clonetroopers com a tarefa de completar algumas das missões mais perigosas durante as Guerras Clônicas.
Você joga como Delta-38, líder do Esquadrão, desde sua educação infantil e treinamento em Kamino até os desdobramentos em Geonosis, o planeta em que as Guerras Clônicas começaram. Muito cedo, você testemunha em primeira mão a de linha de montagem dos Clonetroopers, criados para se tornarem máquinas de matar em nome da República Galáctica, até finalmente, suas despesas para os generais e comandantes que seguem para a batalha.
Ao contrário do modelo “sem-sangue” das vítimas da guerra que vemos em alguns filmes, o tom do jogo é sombrio e com uma abordagem liberal à violência, sangue e gore (como por exemplo, explodindo Geonosianos).
É verdade que ao Republic Commando parece faltar um pouco da pitada emocional de alguns de seus famosos antecessores, mas isso ocorre porque ele tenta atingir um nervo diferente em sua audiência do que os outros jogos de Star Wars de seu tempo. Republic Commando aborda os horrores da guerra, colocando você na pele de um soldado “comum”.
Enquanto KotOR (Knights of the Old Republic) mostrou-nos a destruição de Taris e a queda de Revan, um herói militar que virou tirano, o personagem do jogo pode trazer paz para a galáxia, de uma forma ou de outra. Em contraste, os soldados em Republic Commando são impotentes para mudar a galáxia em torno deles e, até o final do jogo, o desespero de sua situação está evidente.
O mais marcante no final do jogo, talvez seja o fato do Esquadrão Delta não optar por ir contra as ordens e salvar seu camarada caído. Há indícios de que os membros restantes do Esquadrão Delta podem ter percebido a verdade sobre si mesmos — que eles não são diferentes dos dróides — mas se perceberam, eles não fazem nada sobre isso. Talvez porque eles não veem nada de errado nisso, com suas vidas inteiras de condicionamento. Republic Commando não nos dá o que esperamos para esses personagens. Eles não mudam para melhor.
Criados para a Guerra
Republic Commando deve tanto a Halo e shooters táticos, como o original Rainbow Six e Ghost Recon como Battlefront deve à série Battlefield. (Absolutamente não é por acaso que o novo Battlefront foi desenvolvido pela DICE.) A LucasArts procurou imitar os maiores sucessos contemporâneos no gênero de tiro, e com estes dois jogos, fez exatamente isso. É lamentável (mas faz sentido) que Republic Commando não foi capaz de competir, assim como Battlefront.
É preciso dizer que às vezes é difícil descrever os membros do esquadrão separadamente. Embora eles tenham suas próprias cores, frases e diálogos, Sev, Scorch, Fixer, e Boss não são muito diferentes um do outro. O que torna ainda mais difícil aceitar a “grande” morte no final do jogo como o clímax emocional para esses personagens. Como disse, você tem que cavar um pouco mais fundo para alcançar esse núcleo emocional.
Opinião
Decidi postar esse Review quase na íntegra pois ele conseguiu passar em um só texto, todo meu sentimento e admiração por essa obra-prima da tecnologia. Republic Commando é pra mim, um dos melhores jogos de Star Wars e não apenas por tudo isso que foi resenhado por John Saavedra mas por alguns outros fatores tão importantes quanto.
Quando eu joguei esse game, primeiramente na casa de um grande amigo meu (Um forte abraço Carlos Himura *-*) em uma poltrona extremamente confortável, foi uma sensação sublime. Para mim, nos meus idos 17 anos em 2005, que já estava com saudade dos corujões de Counter Strike nas Lan Houses da cidade com a galera, esse jogo veio a acrescentar muito em minha experiência como fã de Star Wars e como gamer.
Um jogo rápido sim, concordo, mas é como dizem “O que é bom dura pouco.”
Alguns pontos, três para ser mais exato, me chamaram atenção quando me defrontei com esse jogo pela primeira vez.
Em 2005 (e hoje também) eu não tinha um computador legal para rodar games e muito menos um vídeo-game que prestasse então como disse, comecei a jogar na casa de um amigo/irmão da escola (Na época 3º colegial). Como não sabia quando poderia continuar o jogo futuramente, não queria parar de jogar e continuei com a campanha madrugada adentro. Para não acordar meu brother e os pais dele, jogava com o headset para evitar barulho de tiros e tripas Geonosianas voando. E é exatamente nesse ponto que eu queria chegar. O som.
A edição de som do jogo é simplesmente fantástica e casa perfeitamente com a trilha sonora. E que trilha…
Uma trilha digna de um filme da saga e com corais, backvocals e tambores que remetem à marchas de guerra de filmes medievais, ritos tribais de povos primitivos e também lembram muito a música mais famosa do Episódio I – A Ameaça Fantasma: Duel of Fates.
Sem dúvida nenhuma, a trilha sonora do jogo é uma experiência visceral à parte. Vou deixar um link aqui com a trilha sonora pra vocês ouvirem pro resto da vida kkkk
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=e6KIR5gg5L0]
Mas nunca tinha jogado nada como Republic Commando. Você tem total controle de suas ações e o melhor, de seus companheiros também. A diferença entre o sucesso e o fracasso da missão depende unicamente das suas habilidades motoras e de decisão. Quando correr? Quando resistir ou montar uma armadilha? Devo “ressuscitar” meu companheiro caído ou limpar a área antes para não ter o mesmo destino?
Como você comanda seu Esquadrão, essas e muitas outras decisões apenas você pode responder. É muita responsabilidade.
O terceiro ponto que notei foi um pouco menos agradável. kkkkk
Sou um cara que sempre amou cinema. Acho a mídia mais libertadora e criativa que existe.
Como um fã inveterado da 7ª arte, não pude deixar de reparar nos sussurros e tambores da trilha sonora… e isso aliado à uma pequena sensação de claustrofobia pela visão em primeira pessoa do capacete Tropper e os ambientes fechados do cenário começou a me dar um ligeiro (cagaço) pavor.
É engraçado como o clima criado em uma sala de cinema, ou quando assiste um filme em casa e realmente imerge na trama, pode influenciar todos seus sentidos.
Tudo isso aliado ao suspense do jogo, da sensação de “pode pular um bicho em mim quando eu virar aquela curva” me remeteu muito à experiência que tive assistindo Alien – O Oitavo Passageiro. Um filme claustrofóbico, com um puta terror psicológico e claro… com aliens kkkk
Em suma, se você curte um bom jogo de tiro em primeira pessoa e é fã de Star Wars… esse game é obrigatório.
Review escrito por John Saavedra editor assistente na Den of GeekUS, traduzido e adaptado por Jack Allek.
Cara, esse jogo é fantástico. A trilha sonora dele é impecável, por muito tempo foi o toque do meu celular. A duração do jogo achei perfeita, não é um jogo muito longo, mas também não é muito curto. Está no meu top 3 de jogos de Star Wars.