Resenha – Star Wars: Tarkin
E mais uma vez a editora Aleph nos surpreende com o lançamento de Tarkin, segundo livro lançado pela nova cronologia depois da aquisição da Lucasfilm pela Disney. O que é espantoso é a velocidade que o livro chegou aqui em nossa pátria amada, em rápidos nove meses do lançamento americano (se levarmos em conta que a versão mais simples do livro – nos EUA os lançamentos se dão em capa dura – foram apenas dois meses). E o acabamento, bem como a tradução não deixam a desejar em nada! Como de praxe, vale avisar, pode conter SPOILER!
Situado a cinco anos após os eventos de A Vingança dos Sith, o livro conta um pouco da vida do grande Moff (título político-militar concedido a comandantes e administradores do Império Galáctico) Tarkin, contando de certa forma resumida sobre sua família, seu planeta natal Eriadu, sua participação nas guerras clônicas e outras experiências familiares que de certa forma são um pouco tediosas mas que mostram a construção do personagem até o posto que carrega, um dos favoritos do Imperador que conhecemos em Uma Nova Esperança.
Um dos fatos que chama a atenção é o conhecimento de Tarkin sobre a verdadeira identidade de Palpatine e seus planos, bem como suas suspeitas sobre quem veste a máscara de Darth Vader. A história principal se passa na Orla Exterior, onde Tarkin trabalha arduamente numa estação espacial, um projeto secreto, que promete ser a arma final do Império (alguém chuta que estação é essa?). O Imperador, então, coloca Tarkin e Vader em uma espécie de teste em que os dois membros mais mortais do império lutam contra um pequeno grupo de descontentes com o Império.
Durante a história é incrível poder ver o que eu chamaria de “criação de um mito”, desde os flashbacks até o brilhantismo nas ações estratégicas e militares. Outro ponto muito interessante é ver a relação de Vader e Tarkin, onde existe um respeito mútuo entre ambos, dando a entender que entre os dois não existe hierarquia militar.
Em geral, Tarkin é um livro muito bem escrito (pra falar a verdade, James Luceno é um dos meus autores favoritos atualmente). A narrativa por vezes pode ficar um pouco monótona, mas o conjunto da obra traz um enredo que empolga pelos fatos apresentados e pelos esclarecimentos de situações da trilogia prequela e o primeiro filme da trilogia clássica. O livro ficou muito famoso também pela revelação do primeiro nome de Palpatine – Sheev. Para quem estiver interessado em ver mais ainda as ações de Tarkin, ele dá as caras na série Rebels, tentando colocar ordem em Lothal.
E você, já leu o livro? Não deixe de comentar e opinar sobre mais uma obra no universo de Star Wars!