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Mark Hammil fala sobre a morte de Carrie Fisher

Cheque mais uma parte da entrevista de Mark Hammil (Luke) à revista Empire.

EU AMAVA CARRIE, mas ela era tão impaciente!“, Lembra Mark Hamill. “De muitas maneiras, ela realmente era como uma irmã: ela me deixava louco!” Hamill conta histórias “correndo pela Estrela da Morte, chutando cabeças e tropeçando“, com carinho irônico. Há um ar melancólico em suas lembranças, mas ele se põe em uma risada saudável ao falar de suas frequentes brigas de irmãos.

Ela era tão cheia de si! Quando George nos aproximou [durante as gravações de ‘O Retorno de Jedi’] e nos disse que a Princesa Leia era minha irmã, eu disse: ‘Ei, isso faz Luke um nobre da realeza?’ Carrie imediatamente interveio: ‘Não!’ Ela foi inflexível ao dizer que era a única [da realeza]; ‘Ok, eu só estou perguntando'”, brincou Hamill.

A morte de Fisher em dezembro do ano passado deixou um buraco na família Star Wars, para não mencionar questões narrativas para o “Episódio IX”. Mas com um roteirista e diretor diferente, “Os Últimos Jedi” teve que lidar com sua parcela de problemas de continuidade. Hamill lembra sua primeira leitura do roteiro, em 2015, e uma chamada em pânico para Rian Johnson sobre o que Hamill insiste ser uma inconsistência flagrante.

O Luke que Johnson idealizou para o “Episódio VIII”, não é o homem que lembramos de três décadas antes. Seu traje tradicional deu lugar a um kimono Jedi. Luke agora passa seus dias fazendo tarefas domésticas e vivendo uma vida de eremita. Porém, isso não quer dizer que ele desistiu de suas reivindicações de realeza completamente.

Os príncipes William e Harry visitaram o set um dia”, lembra Hamill. “Eu disse: ‘Olha, meu pai é o Lord Vader, minha mãe é a rainha Amidala, minha irmã é a princesa Leia. Isso não me faz realeza?’ William disse: ‘Sim’, mas Harry não tinha tanta certeza. Eu estava tipo, ‘Droga! Se eu pudesse ter conseguido os dois, eu poderia realmente ter esfregado no nariz de Carrie.'”

Os Últimos Jedi estreia dia 14 de Dezembro.

Fonte: Sleemo

Allan Torres

Carioca, nerd, futuro jornalista e cineasta. Viciado em cultura pop e, principalmente, em Star Wars, que me conquistou em 2000, quando assisti o Episódio V, aos 7 anos. Avante, jedi.